segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Que falta faz meu Pai!


“…vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: ‘Aba Pai’”.
Romanos 8.15

Especialistas afirmam que o papel da paternidade no desenvolvimento humano é de promover a segurança e o estímulo à independência, a partir de regras definidas. Deste modo, uma boa relação com a figura paterna gera em nós uma base, uma autoestima segura e uma confiança para a realização na vida. Eles também afirmam que a figura paterna pode ser desempenhada por outras pessoas, não somente o pai biológico.
Na espiritualidade de Jesus, e depois na de Paulo, nós descobrimos que a maneira como Deus quer ser conhecido e quer se relacionar conosco é como Pai. Isso é ambíguo, porque ao mesmo tempo que Deus é fonte do que mais carecemos para nosso desenvolvimento, pensar nEle como Pai pode gerar a comparação com a paternidade que experimentamos na história, que em alguns casos não é uma comparação feliz.
Seja qual for a falta que se sente do pai, seja do pai biológico que se foi, seja por não ter conhecido, seja pelo mau relacionamento vivido, especialmente quando opressor ou violento, em Jesus aprendemos que Deus é para nós o Pai cuja paternidade é exercida perfeitamente.
E não importa quão experiente eu seja, ainda assim o que o Espírito Santo quer produzir em mim é a ternura de quem chama a Deus de papaizinho. Esta experiência espiritual e pessoal preenche a ausência da paternidade.


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